Poema de
Santo Agostinho
“Tarde te
amei, ó beleza tão antiga e sempre nova!
Tarde demais
eu te amei!
Eis que
habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu,
disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas
comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me
longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me
chamaste e teu grito rompeu minha surdez.
Fulguraste e
brilhastes a tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargistes tua
fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Eu te
saboreei,e agora estou ardendo no desejo de tua paz.”
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